A diretoria do IPIAM, representada pelo Diretor presidente Daniel Avraham Bandeira, pela Vice-presidente Nathalia Louyse Magalhães e pela Conselheira Fiscal Fernanda Magalhães, conheceu o sistema de certificação dos famosos vinhos do Porto que são produzidos na Região Vinhateira do Douro, patrimônio histórico classificado pela UNESCO.
Os vinhos recebem a Certificação da Denominação de Origem que é vinculada às regiões originárias e de produção, mas essa certificação não se restringe somente à vinicultura (densidade dos vinhedos, variedades produzidas, teor alcoólico, tempo de amadurecimento, técnicas de vinificação), é também utilizada para a produção de alimentos.
A Denominação de Origem é análoga à Indicação Geográfica (IG) utilizada no Brasil, a qual confere aos produtos ou serviços o selo de indicação de procedência característicos do seu local de origem, atribui reputação, valor intrínseco, além de os distinguir em relação aos seus similares disponíveis no mercado.
É importante referenciar esse sistema já consolidado na Europa para entender e gerar valor para as IG’s Amazônicas, como a Farinha do Uarini, o Abacaxi do Novo Remanso e outros produtos que já possuem sua identidade própria na região.
A Onisafra, startup amazonense participante do Programa de Aceleração do Fórum Econômico Mundial, é um dos projetos apoiados pelo IPIAM que trabalha com produtos amazônicos com Indicação Geográfica através de seu sistema de rastreabilidade.
Independente da nomenclatura dada, esses sistemas são fundamentais para a preservação da tradição e da qualidade dos produtos, garantindo ao consumidor que o produto que está sendo adquirido possua características únicas, fruto de um cuidado específico e de uma produção criteriosa, fomentando ainda, o desenvolvimento econômico e turístico das regiões, reforçando sua identidade e reconhecimento.
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